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festividades


Canção dos abraços

São dois braços, são dois braços

servem pra dar um abraço

assim como quatro braços

servem pra dar dois abraços

E assim por aí fora

até que quando for a hora

vão ser tantos os abraços

que não vão chegar os braços

Vão ser tantos os abraços

que não vão chegar os braços

prós abraços vão ser tantos os abraços

que não vão chegar os braços

Texto de: Sérgio Godinho


Os termos :as “maias”, os “maios”  e as “castanhas piladas” perduram ainda na nossa linguagem popular, principalmente nos meios rurais. Era tradição ocorrer na festa das Maias, o enfeite de portas e janelas, bem como  comer castanhas piladas porque  “ao passar por um burro mandava-se-lhe castanhas, se não este atirava-se e mordia-no”. Tradições.

.Associado a este dia está também o  Dia do trabalhador .

Para conhecer mais sobre estes termos ver aqui


– Ora eu tenho lá em casa – devo ter – um fatinho de máscara já não sei há quantos ano,que não tem servido para nada. Quando eu tinha a tua idade … Não! Menos!… Uns cinco ou seis anos. Um fato de máscara que me fez a minha mãe. É um fato de … aragonês!

Fiquei na mesma. Mas o tio Ricardo explicou:

– Aragonês é uma espécie de saloio de uma província de Espanha. E até lhe chamam baturro.

E eu fui à festa da escola todo bonito!  Porque o fato de baturro do tio Ricardo tinha cá uma categoria, e estava novo em folha como se fosse comprado na loja. O meu tio Ricardo é formidável! Mas devia ser muito forte aos cinco anos, porque o fato servia-me perfeitamente. E eu fui à festa e dancei com a Floripes. E o fato tinha um colete e meias bordadas e alpergatas à espanhola, com atilhos.

E os botões da camisa eram de ouro! No colarinho!

Texto de: Ricardo Alberty